Os devaneios, sonhos, rotinas e alucinações de uma mulher comum que de comum não tem nada. Não será esta a melhor descrição para qualquer mulher... mas que sei eu... sou só uma tola...
Os devaneios, sonhos, rotinas e alucinações de uma mulher comum que de comum não tem nada. Não será esta a melhor descrição para qualquer mulher... mas que sei eu... sou só uma tola...
Por vezes, pequenos gestos, palavras e ações influenciam-nos tremendamente, podem causar em nós uma impressão tamanha que alteramos comportamentos ou até a nós mesmos irremediável e definitivamente.
Nunca sabemos como tocamos a vida das (...)
Sou daquelas pobres almas que acreditava que a situação do coronavírus iria modificar profundamente o Homem e que a Humanidade se tornaria melhor. Não me considero propriamente uma optimista, mas quero sempre acreditar que a bondade humana (...)
Acordo de manhã e, por uns breves momentos, é um dia normal. Não há Corona vírus, não estamos isolados em casa, a minha filha vai para a escola brincar com os amigos, eu vou trabalhar para o escritório, jantar com a minha mãe, abraçar (...)
Estamos a ser despojados. Um simples abraço tornou-se um risco ou uma impossibilidade. Damos por nós a olhar à nossa volta receosos, temos que nos isolar, certos de que bens de primeira necessidade escasseiam devido à ignorância e ao (...)
Sentada na encruzilhada da vida, ela olha-se ao espelho. Já não é jovem, ainda não é velha. É uma qualquer mulher, sentada numa qualquer cama, olhando algo tão corriqueiro como um espelho.
A escolha impõem-se, a decisão urge, o (...)
A mulher que tentas esconder, que não queres que ninguém veja, a socialmente inaceitável, impulsiva e emocional, o teu lado negro e verdadeiro... essa mulher existe e subsiste, ela vive para lá do que lhe permites.
Dentro de ti ela cresce (...)
Sou uma observadora da humanidade, nunca me senti como parte integrante. Não num sentido superior, não como sendo melhor…. Mais como estranha, deslocada, como vendo de fora algo diferente, interessante.
Vejo as pessoas a passarem pela vida (...)
O olhar sem alma de quem perdeu a esperança, o rosto sulcado por histórias e linhas de sofrimento. Veem a vida passar sentados na soleira de uma porta qualquer enquanto chupam um cigarro moribundo.
Um dia o mundo também foi deles... Fizeram (...)
Hoje sentada sozinha no metro perguntava-me se as pessoas conseguiam sentir o meu desespero? Claramente não. A mim parecia-me tão palpável que fiquei surpreendida que as pessoas à minha volta continuassem perdidas nos seus pensamentos, (...)
Sinto a energia a deixar o meu corpo devagarinho, como uma morte lenta e inexorável. Perdi a vitalidade e alegria de outrora, não sou mais a jovem cheia de sonhos e ambições que ainda ontem era.
A vida atingiu-me com a sua pungente (...)