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Conselhos de uma Tola

Os devaneios, sonhos, rotinas e alucinações de uma mulher comum que de comum não tem nada. Não será esta a melhor descrição para qualquer mulher... mas que sei eu... sou só uma tola...

Conselhos de uma Tola

Os devaneios, sonhos, rotinas e alucinações de uma mulher comum que de comum não tem nada. Não será esta a melhor descrição para qualquer mulher... mas que sei eu... sou só uma tola...

19.09.13

Se eu fosse...

Vi isto e lembrei-me de uma brincadeira que fazíamos em miúdos e repeti... é incrível como as respostas mudam ao longo dos anos :) Deixo aqui o desafio a todos os que me visitarem de fazerem também esta brincadeira :)

 

Se eu fosse um mês seria: Novembro
Se eu fosse um dia da semana seria: sexta-feira
Se eu fosse uma hora do dia seria: 09h00
Se eu fosse um planeta ou astro seria: Vénus
Se eu fosse uma direcção seria: o Norte
Se eu fosse um móvel seria: uma cadeira de baloiço
Se eu fosse um líquido seria: vinho tinto
Se eu fosse um pecado seria: a vaidade
Se eu fosse uma pedra seria: uma opala
Se eu fosse uma árvore seria: um plátano
Se eu fosse uma fruta seria: uma maçã
Se eu fosse uma flor seria: um jasmim
Se eu fosse um clima seria: mediterrânico
Se eu fosse um instrumento seria: um violino
Se eu fosse um elemento seria: a água
Se eu fosse uma cor seria: o branco
Se eu fosse um animal seria: um cavalo
Se eu fosse um som seria: água a correr
Se eu fosse uma música seria: Both sides – Joni Mitchell
Se eu fosse um estilo musical seria: Jazz
Se eu fosse um sentimento seria: empatia
Se eu fosse um livro seria:Vai onde te leva o coração–Susanna Tamaro
Se eu fosse uma comida seria: Magret de pato
Se eu fosse um lugar seria: uma floresta
Se eu fosse um gosto seria: agridoce
Se eu fosse um cheiro seria: jasmim
Se eu fosse uma palavra seria: resiliência
Se eu fosse um verbo seria: escrever
Se eu fosse um objecto seria: um diário
Se eu fosse uma parte do corpo seria: os ombros
Se eu fosse uma expressão facial seria: um meio sorriso
Se eu fosse um de desenho animado seria: A Bela e o Monstro
Se eu fosse um filme seria: O nosso amor de ontem
Se eu fosse uma forma seria: um hexágono
Se eu fosse um número seria: o 13
Se eu fosse uma estação seria: o Outono

Se eu fosse uma frase seria: “Nunca é tarde demais para ser o que você poderia ter sido” (George Eliot)

19.09.13

O mundo onírico...

Olho o mar e imagino cavalos de espuma a cavalgar as ondas, os raios de sol são lanças de luz, o vento o poder das armas, cada grão de areia um soldado, cada rochedo um forte e o horizonte a vitória. Este é o meu exército, esta é a única guerra que consigo conceber.

O mal não pode vencer, a escuridão não pode imperar, fecho os olhos e sinto a luz dentro de mim fluir, iluminar os que sofrem, os fracos e oprimidos. Agarro-me ao peito forte da minha dúvida e suspiro… suspiro porque a minha luz não chega. A luz não chega para limpar todo o sofrimento que existe no mundo, para dar esperança a quem a perdeu, para secar as lágrimas dos que choram.

Mas nos meus sonhos eu corro com os cavalos das ondas, lanço lanças de luz e disparo ventos, batalho com os meus grãos de areia e afasto, escorraço os monstros deste mundo para a linha do horizonte, para o esquecimento, para a não existência…

Esta é única guerra que consigo conceber…

19.09.13

A indiferença...

Meus amigos há uma coisa que me chateia e irrita profundamente, faz ferver em mim os mais diversos demónios e revolta-me as vísceras. Detesto, não suporto, abomino a indiferença... indiferença em geral, mas particularmente indiferença perante a miséria dos outros, dos mais  desfavorecidos, dos pobres, indigentes, o que lhes quiserem chamar. Não suporto o ar de superioridade com que as pessoas olham aqueles que possuem um aspecto menos cuidado, andam a pedir ou encontram-se descalços e rotos.

 

Não estou com isto a dizer que devemos dar esmola a todos, porque a menos que sejamos milionários não podemos, mas não se esqueçam que apesar de tudo têm um ser humano na vossa frente. Pedir não é roubar e se alguns deles não merecem mesmo o nosso respeito porque são maus, violentos, ladrões, etc, outros são pessoas cuja vida lhes foi madrasta, que se perderam algures no seu caminho ou que não tiveram juízo e cuja existência precária é castigo suficiente.

 

Quem sou eu para julgar o próximo, eu que também tenho defeitos, vícios e momentos de fraqueza... é certo que não me meto na droga, é certo que trabalho para ter o que tenho e é certo que ando bem vestida e tomo banho. Mas isto não me torna superior ao homem que vive debaixo da ponte ou à velhinha que se vê obrigada a pedir porque a reforma não chega. Se temos mais possibilidades, se somos mais afortunados, se a vida foi mais branda connosco ou não nos perdemos no nosso destino, devemos ajudar os outros e aí sim, podemos considerar-nos superiores ao comum mortal que mais não faz do que viver a sua vida voltado para o seu próprio umbigo, alheio até por vezes ao que se passa na porta ao lado da sua...Quando eu digo ajudar, digo dar o nosso pão a algum pobre, dar a roupa velha a quem precisa, contribuir em campanhas de ofertas e solidariedade ou, quanto mais não seja, se não tiver nada para dar, dê um olhar meigo, de compreensão e respeito, porque isso é de borla e não custa nada.

 

Os voluntários, os assistentes, os missionários... essas sim são pessoas superiores, que ajudam o próximo, por vezes com sacrifício próprio, essas sim são pessoas que eu admiro, essas sim são pessoas que se podem orgulhar de serem pessoas... não pessoas isoladas, mas pessoas que vivem em comunidade

 

Por isso meus amigos, conselho de uma tola… abram os olhos e vejam o mundo à vossa volta e verão que, se calhar, os vossos problemas não são assim tão grandes e há tanta gente a precisar de ajuda.