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Conselhos de uma Tola

Os devaneios, sonhos, rotinas e alucinações de uma mulher comum que de comum não tem nada. Não será esta a melhor descrição para qualquer mulher... mas que sei eu... sou só uma tola...

Conselhos de uma Tola

Os devaneios, sonhos, rotinas e alucinações de uma mulher comum que de comum não tem nada. Não será esta a melhor descrição para qualquer mulher... mas que sei eu... sou só uma tola...

25.05.14

Cinza...

Uma onda de cinza abate-se sobre nós. Escondo o teu rosto no meu regaço. Por uns minutos sou o teu refúgio, o teu porto seguro. Sinto o calor do teu corpo contra o meu, as tuas mãos agarram-me com força, sem pudor.

Apesar de cobertos de cinza, não sentimos medo. Naquele momento só nós existimos, o nosso coração descompassado bate em uníssono, a respiração é quente e acelerada. Esperamos que a cinza assente para podermos olhar novamente um para o outro.

A paciência é a nossa aliada, não nos resta senão esperar. Esperar que o mundo mude, que o universo impluda, que a realidade se transforme. Esperar que o amor não desvaneça, que o tempo passe depressa e o nosso destino se concretize…

03.05.14

Esta sou eu...

Perdida nas teias da vida, o tempo escassa e passa. Perdida nas teias da vida, eu esqueço-me e aborreço-me. Perdida nas teias da vida, a escrita morre e a inspiração não corre…

Demasiado tempo ignorei quem sou, o que quero e o que gosto. As obrigações tomaram conta do meu talento, as preocupações embruteceram a minha criatividade e as actividades mundanas sobrepuseram-se às palavras que tanto amo.

Esta sou eu… palavras desconexas, pensamentos profundos e ideias complexas. Sou palavras, sou texto, sou romance, sou drama e accção. Não faço sentido, não quero fazer, não sou simples, não sou perfeita, não sou racional. Sou complicada, sou estranha, sou pulsante e interessante, sou… simplesmente sou.

Não escrever, não me exprimir, não discorrer sobre o papel as palavras que dançam na minha mente é ignorar quem sou, é fechar em mim o que quer sair, o que quer viver. Não mais deixarei que as trivialidades me impeçam de fazer o que mais gosto, não mais permitirei que as palavras permaneçam escondidas em mim… Vou voltar a escrever, porque afinal… esta sou eu.